segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Acidente Nuclear em Fukushima - 2011



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11 de março de 2011

Ocorreu em Fukushima um dos mais graves acidentes nucleares da história após acidente nuclear de Chernobyl.


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Um terremoto de magnitude 8,9 ao largo da costa noroeste do Japão e tsunami subsequente afetou seriamente a central nuclear de Fukushima Dahiichi na costa nordeste do Japão. 



A usina, preparada para lidar com uma onda de até seis metros de altura, foi atingida por uma parede de água de 14 metros.

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A energia local foi interrompida. Dos seis reatores, dois estavam desligados. Os reatores 1 a 4 possuíam geradores de energia que os mantiveram  funcionando, até que o problema se tornou realmente grave.

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Os aparelhos foram inundados, cortando de vez a energia na usina. “Os reatores 1 a 4 estavam na cota mais baixa em relação ao nível do mar. Os reatores 5 e 6 não foram danificados porque estavam cerca de 1 ou 1,5 metro acima. Essa foi a grande falha. E já havia a avaliação desse problema no caso de um tsunami alto. 


Ao contrário do que aconteceu em Chernobil, o reator em si não explodiu, o que limitou a liberação de material radiativo na atmosfera. O grande problema com a falta de energia em uma usina nuclear de água fervente, como a de Fukushima, é que interromper o resfriamento do material radiativo pode causar superaquecimento e levar à combustão. Os técnicos acionaram mecanismos que impediram a explosão dos gases no reator. Assim, apenas a parte superior do edifício que abrigava os reatores explodiu liberando ar contaminado, mas não o material radiativo em si.

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Cerca de 320 mil toneladas de água foram usadas para resfriar os reatores. Em contato com o núcleo, o líquido se tornou radiativo e está sendo armazenado em cerca de mil tanques na usina. Reside aí uma das atuais dores de cabeça do Japão. Em agosto deste ano, a autoridade nuclear do país denunciou o vazamento de 300 toneladas de água radiativa dos tanques para o oceano.
Além disso, como parte dos reatores derreteu, o material radiativo desceu até o fundo da instalação e pode ter se infiltrado no solo. É impossível verificar a situação, mas descobriu-se que os lençóis freáticos que passam sob o local estão se contaminando e jogando material radiativo no oceano.
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Vale lembrar que a principal fonte de radiação liberada por Fukushima é o Césio-137, o isótipo radioativo é usado em equipamentos de radiografia, mas são nocivos aos seres humanos. Imagens divulgadas por pesquisadores mostram porções de Césio liberado no mar entre junho de 2011 a abril de 2016.

Como está Fukushima hoje?


  • Nível de radiação continua subindo;
  • Projeto para desmantelar a central tem previsão de 40 anos de duração;
  • Orçamento bilionário;
  • Projeto para desativação total da Usina.

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